Sinopse: Após um acidente grave, Jerry Burton escolhe a aldeia de Lymstock para
convalescer sob os cuidados da irmã, Joanna. Mas a tranquilidade da
aldeia vai ser abalada por uma sucessão de cartas anónimas. Afinal, em
Lymstock a calma é apenas aparente – a povoação está cheia de intrigas e
mistérios – e o caso das cartas, inicialmente pouco perturbador, acaba
por assumir contornos de tragédia quando uma das destinatárias
aparentemente se suicida. E enquanto o caos, o pânico e a desconfiança
se instalam, surge a dúvida: estarão os habitantes a ser vítimas de um
psicopata ou de si próprios, dos seus segredos, erros e pequenas
infâmias, cuidadosamente guardados ao longo dos anos? A ajuda chegará de
onde menos se espera: de uma velha senhora, de visita à aldeia e
hospedada em caso do vigário. Nem mais nem menos que Miss Jane Marple.
A minha opinião: O Enigma das Cartas Anónimas de Agatha Christie conta com os ingredientes já habituais da Duquesa da Morte. Mr Burton, para um período de coalescência, decide ir paro o campo com a sua irmã, de modo a ter um período de paz e sossego, como ele próprio afirma. Porém, obviamente, o que o espera não é paz nem sossego. Pouco tempo depois de conhecer a vila, ele e outros habitantes começam a receber cartas anónimas com assuntos obscenos sobre os destinatários, que não correspondiam à verdade e, inclusivamente, levaram ao suicídio de uma mulher.
Rapidamente Mr Burton interessa-se por descobrir a identidade do remetente das cartas e , para tal, ajuda a polícia. Porém , pouco se descobre até Miss Marple entrar em cena e dar a sua graça.
Apesar de não ser um dos melhores de Agatha Christie, é um livro viciante e que, estranhamente, não conta com uma grande intervenção de Miss Marple, pois é muito concentrado em conhecer a aldeia sob o prisma de Mr Burton.
Pela história engraçada, personagens curiosas e, claro, um desfecho com o qual não contava, este livro revelou-se uma boa leitura. Até agora, Christie é uma aposta segura.
Classificação: 7/10
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