Sinopse: O Sistema era simples. Toda a gente compreendia. Os livros deviam ser queimados, juntamnte com as casas conde estavam escondidos. Guy Montag era um bombeiro cuja tarefa consistia em atear fogos e gostava do seu trabalho. Era bombeiro há dez anos e nunca questionara o prazer das corridas à meia-noite nem a alegria de ver páginas consumidas pelas chamas... Nunca questionara nada até conhecer uma rapariga de 17 anos que lhe falou de um passado em que as pessoas não tinham medo. E depois conheceu um professor que lhe falou de um futuro em que as pessoas podiam pensar. E Guy apercebeu-se subitamente daquilo que tinha de fazer...
A minha opinião: Nunca tinha lido nada da categoria da distopia, pelo que também não o posso comparar a outros livros, no entanto, daquilo que li, gostei bastante de experimentar este género.
Uma das coisas que me levou a ler este livro foi o seu conceito fenomenal. Já imaginaram viver numa sociedade onde cada casa que tivesse livros fosse queimada, em que se pensasse que os livros não diziam nada, pois eram demasiado reais. No entanto, a medida que a história se desenrola, vamos percebendo como a partir desta sociedade caminhámos para o que acontecia naquela. Um conceito assustador, mas não tão irreal como deveria ser. [Na verdade, os livros agora não são queimados, mas muitos são deixados nas prateleiras por ler, ou comprados para fazer decoração.] E o que é um livro se não é lido? Fahrenheit 451 é realmente um daqueles livros cuja leitura nos faz inúmeras questões sobre o mundo em que vivemos. Através de várias passagens e metáforas que deixam o leitor questionar-se ou reconhecer muitas coisas da sociedade retratada com a nossa, podemos chegar a várias conclusões, que variarão de leitor para leitor.
Fiquei com pena que o livro fosse tão pequeno. Na minha opinião, a temática podia ainda ser melhor explorada, no entanto, esse é o único ponto fraco que tenho a apontar. De resto, este foi um livro que me proporcionou excelentes horas de leitura.
Classificação: 8/10
Deixo agora uns excertos:
"Os bons escritores tocam muitas vezes na vida. Os medíocres passam uma mão rápida sobre ela. Os maus violam-na e deixam-na às moscas." Como é verdade...
" Percebe agora porque os livros são odiados e temidos? Revelam os poros na face da vida. As pessoas acomodadas querem apenas rostos redondos de cera, sem poros, sem pêlos, sem expressão"
A fonte da frase entre parentesis é esta
10 comentários:
Que história mais inusitada!! Interessante!
Sua resenha foi ótima!!!
Bj
Amei o último excerto que você postou, perfeito!
Também na categoria de distopia, não podes perder Mil Novecentos e Oitenta e quatro. Quanto a este, ando`há uns meses à procura....... :(
Nossa, fiquei louca de vontade de ler!!!!
La Sorcière, a história e de facto muito original e muito interessante :)
Mariane, obrigada. Foi uma daquelas frases que me deixou parada por uns segundos a pensar na genialidade daquilo que havia sido dito.
Tiago, eu sei, eu sei. Mal posso esperar por ler 1984! Quanto a este li-o na biblioteca, no entanto ja vi que é difícil de encontrar nas livrarias :(
Carla, se queres experimentar um novo género/ler mais desta categoria, este livro é uma boa aposta !
Oii...
Gostei tanto do blog ^^ Vou te seguir...
Haa, estou aquardando anciosa sua resenha de
- Danças na floresta -
Beijos :)
Celsina, obrigada. Não vou ser eu a fazer a critica das danças, porque já o li ha uns mesitos e não seria um crítica tão objectiva como poderia ser. No entanto, a Juliet deve-o fazer logo que possa ir a net. Quanto à minha opinião pessoal, eu daria um 8/10, pois foi um dos livros que me iniciou na literatura fantástica e na escrita da Juliet Marillier. Achei que o mundo retratado era magnífico e que me deu um prazer enorme em lê-lo.
Flor, ganhei um selinho e citei você!!! Veja lá a minha declaração de amor! :)
Tenho este livro na pilha de livros "a ler".
Penso que este ano ainda o irei ler, pois sei tratar-se de uma excelente obra.
A tua classificação ainda veio dar mais força a essa convicção.
Carla, obrigada :)
Iceman, fico à espera da tua opinião
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