Sinopse: O Homem criou a máquina. A máquina não sente amor, ódio, ou medo; não sofre úlceras, ataques do coração ou distúrbios emocionais.
Talvez a única possibilidade do homem sobreviver seja tornar-se uma máquina.
Alguns homens conseguiram isso.
Máquinas que passaram por homens dirigem muitas vezes sociedades; os ditadores são máquinas de força nos seus países. Um artista devotado pode transformar-se numa máquina de talento.
Por vezes, essa evolução ocorre sem que o homem repare nela.
Talvez aconteça da primeira vez em que ele diz: "Se eu abolir todos os sentimentos da minha vida, nunca mais poderei ser ferido!"
Amanda teria rido, se lhe tivessem dito isto a respeito de Robin Stone; porque Amanda estava apaixonada por ele.
A minha opinião: Este segundo romance de Jacqueline Susann segue na mesma linha do Vale das Bonecas. Três mulheres, três histórias diferentes, no entanto, com uma paixão em comum: Robin Stone.
Foi um romance bem ao seu género. Tinha todos os seus conhecidos ingredientes. Anos 60, o mundo do espectáculo. Os filmes de Hollywood. Os espectáculos da Broadway. A Televisão. Os Actores. Os Produtores... Mais uma vez é muito interessante entrar nesse mundo, que não se distanciava tanto da realidade, visto a autora ter sido actriz e apresentadora da televisão.
Acompanhamos a vida de Robin Stone. Uma vida aparentemente vulgar. Um repórter televisivo, no início da sua carreira, que namorava com Amanda, também ela pertencente ao mundo do entretenimento, sendo actriz. Um enredo completamente normal, situações do quotidiano, que no entanto, no desenrolar da história se vêm extrememente invulgares. Qualquer mulher que estivesse com Robin Stone não entendia como ele podia amar e ao mesmo tempo ser tão insensível. Robin Stone não possuía qualquer sentimento e, no entanto, era impossível resistir-lhe. Como poderia ser isso?
Este é um livro completamente direccionado para mulheres, assim como O Vale das Bonecas. Lê-lo é como se de repente, regressássemos ao passado, e ingressássemos no mundo do espectáculo. Como se nós fossemos uma das actrizes. Um dos produtores. Como se pertencêssemos aquele mundo.
Classificação : 7/10 - Bom
5 comentários:
Eu simplesmente adoro os livros de Jacqueline Susann e A máquina do amor não é diferente. Já faz um tempinho que eu li, mas eles são daqueles livros que não se esquece, a escritora consegue fazer isso muito bem com os leitores.
Um Bj.
Têm selinhos no meu blog!
Caline, eu não diria mais. São livro que são difíceis de esquecer. Uma escrita não muito sofisticada, mas que mexe na mesma com o leitor.
Jojo, obrigada :)
Livro q mais ame de ler.simone
O livro q mais amei.
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