domingo, 22 de agosto de 2010

A Fúria dos Reis, de George R. R. Martin

Sinopse: Quando um cometa vermelho surge nos céus de Westeros encontra os Sete Reinos em plena guerra civil. Os combates estendem-se pelas terras fluviais e os grandes exércitos dos Stark e dos Lannister preparam-se para o derradeiro embate.
No seu domínio insular, Stannis, irmão do falecido Rei Robert, luta por construir um exército que suporte a sua reivindicação ao trono e alia-se a uma misteriosa religião vinda do oriente. Mas não é o único, pois o seu irmão mais novo também se proclama rei, suportado por uma hoste que reúne quase todas as forças do sul. Para pior as coisas, nas Ilhas de Ferro, os Greyjoy planeiam a vingança contra aqueles que os humilharam dez anos atrás.
O Trono de Ferro é ocupado pelo caprichoso filho de Robert, Joffrey, mas quem de facto governa é a sua cruel e maquiavélica mãe. Com a afluência de refugiados e um fornecimento insuficiente de mantimentos, a cidade transformou-se num lugar perigoso, e a Corte aguarda com medo o momento em que os dois irmãos do falecido rei avancem contra ela. Mas quando finalmente o fazem, não é contra a cidade que investem...
O que os Sete Reinos não sabem é que nada disto se compara ao derradeiro perigo que se avizinha: no distante Leste, os dragões crescem em poder, e não faltará muito para que cheguem com fogo e morte!



A minha opinião: Apenas quero deixar uma breve nota sobre este volume, pois vou agora mesmo começar O Despertar da Magia.

Achei que n' A Fúria dos Reis, o desenrolar dos acontecimentos se deu duma forma mais lenta. No entanto, como esta é a primeira metade do segundo volume original, é natural que a segunda tenha mais acção e rebente (quase) tudo o que foi preparado na primeira.

Ainda assim, o ritmo foi mais do que suficiente para me manter interessada, principalmente porque, para contrabalançar, notei que houve um grande desenvolvimento das personagens. (Não que eu pense que não o houve nos livros anteriores, mas como o ritmo da acção abrandou, houve espaço para as conhecer melhor). Por vezes, eram mais estas do que a própria história que me intrigavam e me deixavam curiosa pelas novas facetas que via nelas. Neste aspecto, as personagens que mais me prenderam foram Tyrion, Arya e Jon. Tyrion por sentir que finalmente o estamos a conhecer realmente (aquele duende só é pequeno na altura!), Arya porque ainda me intriga o que irá ser dela e Jon, enfim, porque sempre senti um carinho por esta personagem.

Mais uma vez, adorei o facto de cada capítulo ser dedicado a uma personagem. Isso fazia com que a acção se tornasse muito mais apelativa, até porque era difícil não querer espreitar o capítulo seguinte da personagem específica para ver o que lhe acontecia daquela vez.

A julgar por esta primeira metade, parece-me que a continuação irá ser espectacular.

[Porei a classificação quando acabar O Despertar da Magia]

3 comentários:

Elphaba disse...

Também estou a ler Martin a e adorar… de facto cada personagem sua é muito especial e a forma como as desenvolve faz deste um escritor único e sem comparação.
Estou a ler série aos poucos porque quando terminar sei que irei ficar muito triste. =(

Tiago Mendes disse...

Para mim o quarto livro foi o mais fraco do Martin, mas ainda assim tão bom. Boas leituras!!

Jacqueline' disse...

Elphaba j., tens razão. As personagens dele são absolutamnte fenomentais.

Tiago, vou na página 300 e tenho estado a gostar, ainda que não seja o que eu estava à espera.