terça-feira, 25 de maio de 2010

Rasgos de Inspiração, de Papillon

Por vezes, uma leitura excessiva, provoca-me rasgos de inspiração curtos e inoportunos.
Decidi não colocar esta pequena crónica, se assim a poder designar, com uma determinada etiqueta, fiquem-se apenas por um rasgo de inspiração.

A imprensa registou, na época do Renascimento, um grande progresso.
Em 1440, Johan Gutenberg , desenvolveu a tecnologia da prensa móvel, recorrendo à invenção/criação de tipos móveis, uma técnica já existente na China, que consistia na existência de pequenos blocos de chumbo onde eram gravados caracteres em relevo  individuais.
Graças ao desenvolvimento desta técnica toda a Europa Renascentista, assim como outras regiões, pôde usufruir de impressões mais rápidas, mais fáceis e sobretudo mais económicas (apenas reservada a grupos sociais com algumas riquezas).
Pensem meus queridos leitores, o que seria de nós sem livros? O que seria o Mundo sem livros? Como poderíamos, espalhar a palavra e converter multidões sem livros?
Imaginem o quão vazios e tristes seriamos nós.
Porém Papillon pensa os Antigos eram felizes, muitos deles sem livros e sem filosofias. Porque seria?
Provavelmente porque nunca estiveram em contacto com tal Universo, que nos proporciona horas de prazer e de imaginação. Seriam eles realmente felizes? Se desconhecesse-mos o Universo Literário que actualmente nos rodeia seriamos realmente felizes? Não sentiríamos a falta de algo que nos preenchesse as horas e adocicasse a nossa vida? Provavelmente não, pois desconheceríamos essa realidade.
E aqueles que nunca pegaram num livro e o examinaram com olhos de leitor ávido? E aqueles que apenas consideram  os livros um excelente tipo de decoração? Vivem muitíssimo bem sem a sua companhia, se lhes roubassem a literatura e o Mundo que ela engloba, seria para eles apenas uma insignificância.
Caríssimos leitores, ofereci-vos um pouco de texto inexperiente na esperança de resposta.
Como seriam as nossas vidas, sem o toque doce e suave da leitura?
Como poderíamos desfrutar das horas de descanso sem um soberbo e apetitoso livro?
Teria-mos necessidade de criar algo que possibilitasse a sua inclusão nas nossas vidas?
Ou o avanço tecnológico iria cobrir a falta dessa realidade?
Muitíssimo Obrigada, queridos leitores, pela vossa disposição.
Excelentes leituras!     

3 comentários:

Martina disse...

Que blog lindo e original! Adorei!

Não consigo imaginar um mundo e uma vida sem livros. Quanto prazer e quanta informação estaríamos perdendo.

Martina

Jacqueline' disse...

Papillon, gostei muito do teu texto!

Também não consigo imaginar um mundo sem livros, talvez porque desde pequenina encontro neles algo que muitas pessoas não encontram e o qual eu não consigo expressar o que é. Um certo carinho, talvez.

Quem disse que um livro é um amigo não podia ter menos razão. E eu, que sou uma pessoa muito curiosa, não poderia ter encontrado amigo melhor na minha vida.

Papillon disse...

Muitíssimo Obrigada, Martina :)
É verdade, um desperdício de prazer!
Beijinhos!