domingo, 27 de dezembro de 2009

Sangue Fresco, de Charlaine Harris

Sinopse: Uma grande mudança social está a afectar toda a humanidade. Os vampiros acabaram de ser reconhecidos como cidadãos. Após a criação em laboratório, de um sangue sintético comercializável e inofensivo, eles deixaram de ter que se alimentar de sangue humano. Mas o novo direito de cidadania traz muitas outras mudanças... Sookie Stackhouse é uma empregada de mesa numa pequena vila do Louisiana. É sossegada, tímida, e não sai muito. Não porque não seja bonita - porque é - mas acontece que Sookie tem um certo "problema": consegue ler os pensamentos dos outros. Isso não a torna uma pessoa muito sociável. Então surge Bill: alto, moreno, bonito, a quem Sookie não consegue ouvir os pensamentos. Com bons ou maus pensamentos, ele é exactamente o tipo de homem com quem ela sonha. Mas Bill tem o seu próprio problema: é um vampiro. Para além da má reputação, ele relaciona-se com os mais temidos e difamados vampiros e, tal como eles, é suspeito de todos os males que acontecem nas redondezas. Quando a sua colega é morta, Sookie percebe que a maldade veio para ficar nesta pequena terra do Louisiana. Aos poucos, uma nova subcultura dispersa-se um pouco por todos os lados e descobre-se que o próprio sangue dos vampiros funciona nos humanos como uma das drogas mais poderosas e desejadas. Será que ao aceitar os vampiros a humanidade acabou de aceitar a sua própria extinção?

A minha opinião:
Há já algum tempo que queria ler este livro, no entanto, depois da experiência traumática Amanhecer, não queria retornar tão cedo ao mundo vampírico. De modo que só nestas férias arranjei tempo para o ler. Desde já tenho a dizer que apesar das parecenças óbvias, não tem nada a ver com a saga twilight, revelando-se para mim, num livro bastante promissor.


Em Sangue Fresco, somos apresentados a uma sociedade igual à nossa, com a diferença de que os vampiros fazem parte da dita sociedade de forma legal, sendo a sua existência de conhecimento comum. Adorei o argumento, logo que contactei com esta saga e lamento que só tenha sido traduzida depois desta "revolução" resultante da saga twilight.


Este livro é narrado por Sookie, a jovem telepata. Acompanhamos o início da sua relação com Bill, o vampiro e consequentemente com o contacto com o seu mundo. Entretanto, estranhas mortes começam a ocorrer naquela localidade e remetem que os assassinatos terão sido causados por um vampiro, fazendo com que as pessoas se interroguem se a decisão de aceitar os vampiros terá sido a correcta. Num misto de romance e policial, são nos apresentados dois temas: os vampiros e os estranhos assassinatos de algumas empregadas. Ainda assim, senti que a temática dos vampiros podia ter sido melhor explorada.


Devido às mais pequenas descrições de Harris, através das referências de marcas, celebridades e programas terrivelmente conhecidos, é inevitável que nos ponhamos na pele da telepata, tal é a semelhança do nosso mundo com o dela. Este foi um ponto que adorei na escrita de Harris, que apesar de não ser muitíssimo elaborada, é cativante e tem um ritmo constante.


Sangue Fresco é imprevisível, um livro que se lê bem, que intriga o leitor e que é difícil de largar. Tenho a dizer que embora não me tenha conquistado totalmente, a história agarrou-me o suficiente para continuar com esta saga e penso que vou gostar ainda mais do segundo volume.


Classificação:
7/10 - Bom

Saga Sangue Fresco - opiniões :

5 comentários:

La Sorcière disse...

Eu AMEI este livro!! Bill me conquistou totalmente:)
Bjs

Bia disse...

Eu ainda não li esse livro porque eu não gostei muito da série.
Mas já fizeram tantos elogios ao mesmo, que eu estou começando a mudar de idéia!

Bjs

Bia disse...

Olá!
Tem uma brincadeira lá no meu blog!
Gostaria que você participasse! Não é selinho!

Bjs
Bia
Livros de Bia

Jacqueline' disse...

La Sorcière, por acaso Eric deixou-me mais curiosa... Mas Bill tem os seus méritos...

Bia, não vi a série, não há nada como experimentar o livro! Já participei, e gostei da ideia :P

essagora disse...

Não li o livro, mas gostei da série. O tom é dado pela música do genérico, ums dos que mais gostei nos últimos tempos:

"I don't know who you think you are,
But before the night is through,
I wanna do bad things with you."

Estou tentado a ler o livro, porque normalmente a vida psicológica das personagens é mais explorada que no suporte televisivo. Mas por outro lado já conheço a história - e pelo post, ela não foi alterada na série.